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Assassin’s Creed: Origins

Assassin’s Creed: Origins

Valeu a pena esperar um pouco mais para ver a décima edição dessa série?

Assassin’s Creed: Origins é o décimo jogo da ilustre franquia da Ubisoft, que após muito tempo de lançamento anual, teve um breve descanso no ano de 2016 retornando em 2017, abordando a temática de ORIGEM da série em todos os sentidos (história e jogabilidade). A história do jogo se passa no século I a.C. no momento em que a civilização do Antigo Egito estava em seu declínio. Dessa vez o novo protagonista da série foi o Bayek, que nasceu no vilarejo de Siwa, após seu filho ter sido assassinado pelas mãos de homens que estavam sobre a sobra de Ptolemeu XIII, o faraó que recebeu o trono exilando sua irmã Cleópatra do cargo, ele sai em busca de justiça e decide caçar todos os mascarados envolvidos nas barbáries que aconteciam sobre a lendária região do Velho Mundo. Em sua jornada, Bayek junto de sua esposa Aya, testemunham Cleópatra restaurando seu trono das mãos do seu irmão com ajuda do futuro ditador romano e conquistador que se inspirava no líder grego Alexandre o Grande, Júlio César (Cujas ambições são desconhecidas e supostamente obscuras até o momento…). Durante a trama, Bayek vai em busca do responsável pelo assassinato de seu filho e pessoas próximas, embarcando assim numa jornada épica, cheia de mistérios, sangue derramado, lágrimas e um final emocionante.

Mecânicas:

O jogo inovou o já conhecido sistema de combate dos jogos anteriores, adotando desta vez um estilo mais “action RPG”, investindo em habilidade do jogador, o fazendo desenvolver agilidade e uma boa percepção dos ataques dos inimigos. Agora o Counter Attack não é mais executado pressionando apenas um botão (Normalmente O no Playstation e B no Xbox), na verdade a mecânica de parry nem vem de graça, é necessário comprar a Skill na árvore de habilidades (Já já falaremos sobre isso) e realmente isso deu um toque de dificuldade para o combate que nos agradou muito. Se inspirando principalmente no combate do famoso Dark souls, usando os botões de topo para ataque e defesa, esquivas, itens de arremesso, etc…

Também foram adotados elementos de RPG, onde você ganha XP, melhora o personagem, melhora a sua arma (Muitas missões incluindo as principais dependem de um alto nível para serem feitas, obrigando assim um bom tempo de exploração, mas isso não chega a ser cansativo, pois o jogo é cheio de boas missões secundárias.) podendo escolher entre as classes de armas “normais, raras e lendárias”, cada uma com a sua peculiaridade e algumas até mesmo com habilidades especiais. O jogo também conta com uma árvore de Habilidades no melhor estilo Skyrim, onde determinadas habilidades te levam desde Guerreiro a vidente, algumas exigindo dois ou três pontos para serem gastos, e outras podem ser pegas mais de uma vez. No quesito Upgrade o jogo não decepciona nem um pouco, pois a maioria dos upgrades de equipamentos necessita de couro animal, e isso meus amigos, nos leva a outro ponto alto do jogo, as caçadas. Sim, este jogo tem uma das melhores e mais vivas faunas da história dos videogames, os animais têm hábitos interessantíssimos e vale a pena parar um pouco para observar um leão caçando um antílope, por exemplo, os hipopótamos dormindo na água como fazem na vida real, crocodilos com a boca aberta na beira da água, é algo lindo de se ver. Não podemos nos esquecer do seu animal companheiro, a águia Senu, que serve é uma verdadeira câmera Drone da antiguidade, marcando inimigos, revelando a carga de soldados e navios, é uma mecânica muito útil e natural, o jogador realmente acredita na conexão entre Bayek e a Senu.

Enfim, Assassin’s Creed Origins é um jogo incrível e a Ubisoft finalmente acertou a mão nesse game, trouxe um mix de tudo que há de bom nessa geração: Gráficos lindos, performance, jogabilidade, tudo bem amarrado com uma história que arranca lágrimas de emoção do jogador, sendo assim o jogo recebe o selo Gold do Mural Gamer.

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ANÁLISES · JOGOS