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O sucesso das lives de videogame

O fenômeno das “lives” começou em 1993 – pasmem! – mas foi em 2011 que o Youtube entrou pra história, possibilitando que usuários comuns pudessem transmitir ao vivo seus bate-papos e o que mais desejassem. Os canais sobre videogame aos poucos foram surgindo e as transmissões de jogatinas ganharam destaque.

Nós, que gostamos de videogame, temos nossa parcela de responsabilidade pelo sucesso das lives, jogatinas que tanto gostamos transmitidas ao vivo por meio da internet. Vira e mexe estamos grudados no computador, no celular ou na TV acompanhando a performance dos amigos e de outros streamers que às vezes nem sequer conhecemos, mas com quem temos certa “proximidade” graças à interação que a internet proporciona.

Para os nostálgicos de plantão, o fato de poder conversar no chat enquanto assiste às lives acaba recriando, de certo modo, o ambiente das antigas locadoras. Eram nelas que os fãs de videogames se encontravam, trocavam ideias (e até tapas, às vezes) e passavam horas de pura diversão. Claro que as lives não são a mesma coisa, mas já são um alento, tendo em vista que a época das locadoras já se foi – deixando saudade. Já para quem curte jogos novos, existem muitas transmissões em que títulos novinhos em folha são destrinchados de cabo a rabo. Os streamers desse tipo de canal também sempre trazem novidades do mundo dos games.

Como começou a febre das lives

O fenômeno das “lives” começou em 1993 – pasmem! – mas foi em 2011 que o Youtube entrou com tudo na história, possibilitando que usuários comuns pudessem transmitir ao vivo seus bate-papos e o que mais desejassem. Os canais sobre videogame aos poucos foram surgindo e as transmissões de jogatinas ganharam destaque.

O sucesso das lives foi tanto que outras plataformas começaram a surgir, como a Twitch.tv, a Mixer (que antes era “Beam”) e, mais recentemente, a Streamcraft, entre outras. O sucesso das transmissões e a possibilidade de ganhar dinheiro fazendo isso fez “crescer os olhos” de muitos jogadores de videogame. Aqui no Brasil muitos canais foram criados, MUITOS mesmo, e hoje temos canais para todos os gostos e idades.

Os canais de videogame são tantos, e as abordagens ao jogos são tão diversas, que é possível fazer uma listinha com as principais características dos streamers. E aí, conhece algum assim? (rs)

Sabe-tudo

Entre os caras que fazem live de videogame na internet, tem aqueles “bichões” que sabem tudo. O cara pega um jogo e zera em pouco tempo, sem muito esforço, muitas vezes. Se isso não bastasse, às vezes faz speed run (tipo de live em que o streamer busca fechar o game no menor tempo possível). Geralmente esses sabichões são jogadores das antigas, bem experientes, que têm muitas histórias pra contar e sabe uma pancada de macetes de jogos.

Sabe-nada

Esse tipo é uma figura! Paga de sabichão, falando que conhece isso e aquilo, mas conforme o tempo vai passando, a galera que manja dos paranauê vai percebendo que não é bem assim… (hehehe). Não há problema nenhum em não manjar nada de games, mas é cruel quando o cara quer pagar de entendido sem ter um mínimo de experiência no assunto, né?

Distribuidor de “salves”

Esse geralmente tem haters a rodo. A cada frase que aparece no chat de um visitante diferente, logo vem um: “Salve, Fulano”. No começo é até legal, mas a coisa vai ficando meio repetitiva e até mesmo chata com o tempo… as lives geralmente são repletas de caras que precisam de atenção para se sentirem satisfeitos (imaturidade, talvez?). :-/

Louco por likes

Tem streamers que devem abrir live só pra ver quantos likes vão conquistar. Quando vêem um dislike, evitam falar no assunto e tentam disfarçar, mas a gente percebe que eles estão pegando fogo por dentro (rs).

Louco por audiência

Assim como tem o cara tarado por like, tem aquele que fica em uma eterna busca por audiência. Quando o número de espectadores cai durante uma live, o humor do sujeito até muda. Tem alguns que ficam com saco cheio tão grande que começam a tratar os inscritos com rispidez, distribuindo alfinetada pra todo lado. (rs).

Mentiroso contumaz

Esse tipo é de rachar de rir (hehe). Uma vez eu vi um cara que jurava que tinha frequentado locadoras e que tinha terminado um jogo logo depois que o mesmo tinha sido lançado. Mas o lançamento do tal jogo aconteceu apenas dois anos antes de ele nascer. De duas, uma: ou ele é um gênio por ter conseguido zerá-lo com apenas três anos de idade (e conseguir frequentar locadora mesmo ainda usando fraldas) ou é um mentiroso contumaz – e com imaginação fértil (rs). A segunda opção é mais provável.

Mendigão

A situação financeira dos brasileiros tá osso e o sonho de qualquer pessoa que faz lives de videogame é conseguir viver disso. Já pensou? Mas tem alguns que se precipitam e dão uma forçada na barra… Toda live o cara pede doação, chorando as pitangas, e às vezes ameaça parar de fazer conteúdo no canal se ninguém ajudar. (Nota do autor: obter sucesso nas lives e ganhar dinheiro no Youtube ou em qualquer outra plataforma é algo bem difícil e improvável; se tiver que acontecer, acontece naturalmente).

Reclamão

Esse aqui é um dos mais chatos. Às vezes o conteúdo do canal é legal, mas o cara reclama tanto que faz os espectadores desistirem de assistir às lives. O bicho reclama do emprego, da mulher, da sogra, do controle, da internet, do carro que tá velho, do latido do cachorro na rua (rs) e um monte de outras coisas. Aí não tem cristão que aguente. :-/

Manguaçado

Eu confesso que já fiz lives com birita no coco, mas tem gente que capricha nesse quesito. Geralmente é bem engraçado, pois a live fica descontraída; e quando tem bate-papo com outras pessoas na call a coisa fica bem dinâmica. O duro é quando o streamer perde a compostura e deixa o álcool tomar conta do seu ser… aí ninguém quer saber de bebum inconveniente e vai embora. 🙂

Mudinho

Já assisti a uma live em que o cara jogou por mais de 15 minutos sem falar uma palavra sequer. Só dava pra escutar respiração e o coçar de barba (rs). Também deu pra escutar um espirro e um gato se lambendo. Tem público pra tudo nesse mundo (e nada contra também), mas que é esquisito, é. (hehehe).

Boca suja

Ver live de gente boca suja quando chega visita em casa é meio embaçado. A cada vida que o cara perde no jogo, ou um simples dano tomado, é certeza que vem um xingo cabeludo logo na sequência. Palavrão na boca do sujeito é igual doce na boca de criança (rs). Há quem goste, mas o próprio Youtube e outras plataformas vêm caçando esses caras e fazendo de tudo para rebaixar o status de seus canais. Afinal, que tipo de empresa quer aliar sua marca a um boca suja sem limites?

Guerreiro

Menção honrosa para os streamers guerreiros que, remando contra a maré, trazem jogos que passam longe da mainstream. Vira e mexe fazem lives de títulos obscuros e dão valor para quem também foge das modinhas. Fortnite, PUBG e outros jogos hypers eles nunca jogaram ou, se jogaram, não têm o mínimo interesse de levar para seus canais. As lives geralmente têm pouca gente assistindo (geralmente os mesmos caras de sempre), mas são fieis à sua ideologia. Não dão muita bola para os números – mesmo ficando inconformados com a irrelevância de seus vídeos perante o “sistema”. hehe.

Valorize os streamers e os canais de games!

Independentemente do estilo dos streamers, ainda bem que temos muitos canais a nosso dispor – e o melhor: a um clique de distância. Valorize esse trabalho (que, na verdade, é mais hobby do que trabalho, na maioria esmagadora das vezes)! O sucesso das lives depende da sua curtida, do seu apoio. Os canais de games, grandes ou pequenos, levam diversão a muitos lares e têm papel importante no hobby e estão na mira dos chefões da indústria dos games.

Você conhece algum outro tipo de streamer? Conte pra gente aí embaixo, nos comentários do Mural Gamer.

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